quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Agradecimentos e considerações finais.

Todas as postagens tomam por fim hoje, fim do período avaliativo do referido blog para constituição de nota acadêmica. Todas as Postagens do blog foram pesquisadas, ou analisadas, criadas e fundamentadas pelos seus membros:

 Adriano Fontes - Agronomia (UFERSA)

Alcimar Galdino - Agronomia (UFERSA)

Augusto Koenig - Agronomia (UFERSA)

Bruno Goulart - Agronomia (UFERSA)

João Victor Goulart - Agronomia (UFERSA)

Agradecemos a todos que visitaram o blog e o suporte do professor Ricardo Henrique de Lima Leite no direcionamento das atividades. 

pH, Quantidade de alumínio e Matéria Orgânica.

O pH representa o quanto o solo está ácido, demonstrando a
necessidade da aplicação de corretivos (calcário) para que a acidez do solo diminua e ocorra um adequado desenvolvimento da cultura.
A quantidade de alumínio (Al) existente num solo é muito
importante ser conhecida, pois para a maioria das culturas esse elemento
químico é tóxico, não sendo um nutriente. Se o alumínio estiver presente na análise do solo é um sinal de que ele poderá afetar a produção das culturas.
A matéria orgânica pode indicar a quantidade de nutrientes
existentes na camada superficial do solo, sendo também importante, para
muitas outras propriedades do solo. (INSTITUTO DA POTASSA &
FOSFATO, 1998):

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

INTERPRETAÇÃO DA ANÁLISE DE SOLO.

A interpretação da análise é uma etapa muito importante para o
entendimento dos valores obtidos na análise de solo (laudo técnico entregue pelo laboratório). Com isso, pode-se avaliar se o solo está adequado para o tipo de cultura que será implantada, podendo haver a necessidade de aplicação de adubos e corretivos no solo (calcário). A interpretação da análise de solo deve ser feita por profissional habilitado. Esse profissional com base nas informações da propriedade agrícola e na análise de solo e/ou planta, poderá indicar se o solo
apresenta adequada disponibilidade de nutrientes para as culturas, e recomendar, caso necessário, a adubação e calagem para cada caso.
Na análise química do solo, a qual é realizada em laboratório,
normalmente são determinados: pH, as quantidades de alumínio (Al 3+), cálcio (Ca2+), magnésio (Mg2+), potássio (K+), fósforo (P), matéria orgânica (MO) e carbono (C), capacidade de troca de cátions (CTC ou T) e saturação por bases (V).

TIPOS DE ANÁLISE

O produtor rural pode utilizar dois tipos de análise de solo.
Estas análises permitem determinar possíveis problemas
nutricionais e conhecer as características do solo. 

ANÁLISE QUÍMICA DO SOLO: Avalia a fertilidade, determinando o
seu pH (acidez) e disponibilidade de nutrientes para as plantas. Através
desta análise pode-se verificar a necessidade do uso de corretivos para a 
acidez (calcário) e fertilizantes (adubos) no solo. Esta análise é feita de 1 a
3 meses antes do plantio, geralmente com intervalo de 2 a 4 anos
(dependendo do tipo de cultura e de solo).

A ANÁLISE FÍSICA (granulométrica) determina a quantidade de
areia, silte e argila no solo. É através desta análise que se obtêm:
- o quanto de fósforo será necessário na adubação;
- o risco de erosão;
- a disponibilidade de água para as plantas;
-o uso econômico de adubos;
- a escolha do melhor maquinário a ser usado.
Esta análise é feita uma vez apenas na área.
É importante se realizar a análise química e a análise física em
conjunto, pois assim a recomendação poderá ser mais precisa.

ANÁLISE DE SOLO.

A análise do solo é um meio que pode auxiliar o produtor rural no
planejamento de suas atividades, sendo feita em laboratórios de
instituições públicas e particulares
Este é o primeiro passo para saber a quantidade de nutrientes que 
o solo é capaz de reter e posteriormente fornecer para as plantas.
A importância de se fazer uma análise de solo está relacionada a
uma correta recomendação da calagem (correção da acidez do solo) e
adubação.
Com a realização dessa análise, pode-se chegar a um aumento da
lucratividade em decorrência do aumento da produção e da resistência da
planta à pragas e insetos. Assim, é possível diminuir os gastos com
agrotóxicos (inseticidas, herbicidas e fungicidas) causando menor impacto ambiental.

PROFUNDIDADE DE COLETA DAS AMOSTRAS:

Para as culturas anuais como milho, trigo, feijão, arroz, soja,
algodão e pastagens (perenes e anuais), recomenda-se coletar a amostra de solo na camada arável, ou seja, até 20 cm. Para as culturas permanentes, ou seja, perenes (florestas, frutíferas e pastagens) as amostras devem ser coletadas de 0-20 e de 20-40 cm de profundidade, antes da implantação da cultura.

AMOSTRAGEM DO SOLO.

Como não é possível analisar todo o solo de uma área, coletam-se amostras. A amostra deverá representar as condições de fertilidade da
gleba de onde foi retirada. Divide-se a área a
ser cultivada em glebas semelhantes pelo tipo de solo (cor, textura, profundidade), topografia (várzea, encosta), vegetação, histórico da área
(se já foi adubada e se houve aplicação de calcário), sendo que esta área
nunca deve ser superior a 20 hectares (1 alqueire = 2,42 hectares).

Ciclo do enxofre (S).


segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Ciclo do enxofre (S).

O enxofre apresenta um ciclo que se passa entre o ar e os sedimentos. Existe um grande depósito na crosta terrestre e nos sedimentos e um depósito menor na atmosfera.
A natureza recicla enxofre sempre que um animal ou planta morre. Quando apodrecem, as substâncias chamadas de “sulfatos”, combinados com a água são absorvidos pelas raízes das plantas. Os animais o obtêm comendo vegetais ou comendo outros animais.

Lei dos Incrementos Decrescentes.

Lei dos Incrementos Decrescentes:
A literatura traz a seguinte definição: “Ao se adicionar doses crescentes de um nutriente, o maior incremento em produção é obtido com a primeira dose. Com aplicações sucessivas do nutriente os incrementos de produção são cada vez menores.”
Para facilitar o entendimento, veja a Figura 2, que mostra, no eixo horizontal, a dosagem crescente de Nitrogênio em uma determinada cultura, e no eixo vertical, a quantidade produzida:

Uma das conclusões obtidas com o gráfico é que o aumento da produção com aplicações crescentes de adubo não é linear, portanto não adianta aplicar uma quantidade altíssima de certos nutrientes no solo esperando que a produção acompanhe o investimento. Em uma situação como esta, haverá um custo de produção maior da cultura e uma produção menor que a prevista.



sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Lei do Mínimo.

Lei do Mínimo:
A literatura traz a seguinte definição: “A produção das culturas é limitada pelo nutriente em menor disponibilidade no solo, mesmo que todos os outros estejam disponíveis em quantidades adequadas.” 
Basicamente, uma planta necessita de 14 nutrientes distintos, alguns em maior quantidade (Macronutrientes), alguns em menor quantidade (Micronutrientes). A utilização do potencial máximo de produção de qualquer planta começa pelo perfeito balanço destes nutrientes no solo, todos na dosagem correta e disponíveis para a planta.

Na Figura 1, como exemplo, todos os nutrientes e fatores externos (CO2, Luz e H2O) estavam nas quantidades adequadas, exceto o Fósforo (P) , o que acarretou na diminuição do potencial de produção daquela planta que, analogicamente, é simbolizada pela água contida no barril.



quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

ENXOFRE (S).

ENXOFRE(S)

Enxofre é uma substância amarela encontrada no solo, que queima com facilidade. Ele entra na produção de ácido sulfúrico, uma substância muito utilizada para fertilizantes, corantes e explosivos (pólvora, palitos de fósforo, etc). O enxofre é encontrado nas rochas sedimentares, (formadas por depósitos que se acumularam pela ação da natureza) nas rochas vulcânicas, no carvão , no gás natural etc.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Macronutrientes no solo.

Macronutrientes no solo. 
Minerais: são elementos fornecidos pelo solo e são divididos em macronutrientes (primários e secundários) e micronutrientes. Estes são responsáveis por cerca de 4-10% dos tecidos vegetais.
São considerados Macronutrientes Primários: nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K);
Macronutrientes Secundários: o cálcio (Ca), magnésio (Mg) e o enxofre (S);
Lopes (1937) afirma que os macronutrientes primários geralmente tornam-se deficientes no solo antes dos demais, devido a maior utilização desses nutrientes pela planta. Os macronutrientes secundários são geralmente menos deficientes e usados em quantidades menores, porém, a planta precisa tê-los a disposição quando e onde for necessário.
A imagem nos mostra o mecanismo de nutrição de uma planta, e os macronutrientes estão circulados em preto.



segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Principais funções do Magnésio.

Principais funções do Magnésio:
É um componente importante da clorofila.
Ativador de enzimas;
Sua falta inibe a fixação do CO2;
Trabalha também no metabolismo do Nitrogênio;
Afeta também a síntese de proteína e a ativação dos aminoácidos;
Contribui para a absorção de Fósforo.

Principais sintomas de deficiência de Magnésio:
Clorose entre as nervudas, espalhando-se das margens para o centro da folha;
Redução do crescimento;
Inibição da floração;
Necrose e morte prematura das folhas;
Degeneração de frutos.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Magnésio (Mg).

O Magnésio (Mg) é um macronutriente catiônico e secundário muito importante para o desenvolvimento das plantas. Como acontece com o K(Potássio) e o Ca (Cálcio), ele é encontrado no solo sob a forma de minerais primários, carbonatos, sulfatos, minterais secundários e matéria orgânica.
Solos argilosos costumam apresentar teores mais altos de Magnésio na forma minerais ferromagnesianos, enquanto nas regiões áridas ou semi-áridas, dispõe de Magnésio como epsomita. Assim como o Potássio e o Cálcio, o Magnésio presente no solo pode estar na forma não-trocável (mais comum), trocável ou solúvel.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Ciclo do cálcio (Ca)

O ciclo do cálcio se inicia com o intemperismo das rochas calcárias, um conjunto de modificações de ordem física (desagregação) e química (decomposição) que as rochas sofrem ao longo de sua existência. Esse processo pode ocorrer devido a ações do clima (variação sazonal da temperatura e distribuição das chuvas), o relevo, que influi no regime de infiltração e drenagem das águas, a fauna e a flora, que fornecem matéria orgânica para reações químicas e transportam materiais, a rocha parental, com resistência diferenciada aos processos de alteração intempéricas, e, finalmente, o tempo de exposição da rocha aos agentes intempéricos.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Macro nutrientes secundários(Cálcio, Magnésio e enxofre).

Macro nutrientes secundários(Cálcio, Magnésio e enxofre):

Dos três nutrientes secundários necessários a níveis inferiores do que o NPK, o cálcio (Ca) é talvez o mais importante. O cálcio fortalece as paredes celulares, ajudando a reduzir machucados e doenças em plantações de frutas, legumes e verduras, e vegetais. Isto significa que uma boa fonte de cálcio produz culturas de alimentos que são menos propensos a danos e que terão uma vida mais longa nas prateleiras. Culturas com pouco cálcio terão distúrbios no crescimento, com problemas na pele.

Frutas e legumes com níveis mais elevados de cálcio também têm um alto valor nutricional - por exemplo, vitamina C e antioxidantes em tomates. Isto significa que comer frutas frescas com peles fortes ajudará a nos fornecer o cálcio que precisamos para termos ossos fortes.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Perda de potássio nos solos.

Perdas de K nos solos:

Na solução do solo, o potássio é móvel e, também, sujeito às perdas por lixiviação, ocorrendo principalmente em solos ácidos e com baixa CTC, erosão, remoção por colheitas.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Dinâmica do potássio no solo:

Dinâmica do potássio no solo:

Os fertilizantes potássicos são altamente solúveis, O K+ é retido pelos colóides do solo por meio da capacidade de troca catiônica CTC. Em solos argilosos, o potássio permanece relativamente próximo do ponto de aplicação, a lixiviação ocorre com maior intensidade nos solos de textura média a arenosa, os quais geralmente possuem CTC mais baixa. O K+ não é um nutriente fixado nos solos como o fósforo (P)


segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Funções do potássio (K) nas plantas:

Funções do K nas plantas:

É um elemento muito móvel nas plantas, tanto dentro da célula individual, como dentro de tecidos.O potássio não é constituinte de nenhuma molécula orgânica no vegetal, entretanto contribui em varias atividades bioquímicas sendo um ativador de grande numero de enzimas, regulador da pressão osmótica (entrada e saída de água da célula),abertura e fechamento dos estômatos. O potássio é importante na fotossíntese, na formação de frutos, resistência ao frio e às doenças. 
das plantas.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Forma de absorção de potássio (K) pelas culturas.

Formas de Absorção pelas culturas:

O potássio (K) é absorvido pelas plantas na forma de íon K+ . As plantas absorvem o potássio da solução do solo, cuja concentração é mantida pelo equilíbrio com o potássio retido nos sítios de troca (trocável). Entretanto, quando concentração de K na solução atinge valores muito baixos, pode haver difusão de parte do potássio contido nas estruturas dos argilominerais e dissolução dos minerais primários que contém K, indicando que as formas de K não trocáveis são potencialmente disponíveis para as plantas.